Gleyb, no entanto, continuará preso. Outro mandado de prisão contra ele, referente à Operação Saint-Michel, comandada pelo Ministério Público do DF, ainda está em vigência. O advogado de Gleyb, Douglas Dalto, informou que entrou com pedido de liberdade também no Tribunal de Justiça do DF, mas ainda não há decisão do tribunal. A Operação Saint-Michel é um desdobramento da Monte Carlo e investigou tentativa da organização criminosa de Cachoeira de fraudar licitação de bilhetagem do transporte público no DF.
Na decisão de conceder o habeas corpus a Gleyb, o desembargador justifica que a prisão preventiva "não sendo mais imprescindível, deve ser revogada”. Tourinho Neto também argumenta que pesa contra Gleyb principalmente a acusação de exploração de jogos ilegais, o que não é crime, mas contravenção.
“O forte da denúncia contra o paciente é a contravenção (...) Veja-se que muitos setores da sociedade defendem a legalização dos jogos de azar, visto que a prática é largamente aceita pela sociedade em geral, ainda que seja ilegal”, afirma o desembargador na decisão.
Gleyb estava preso desde o dia 29 de fevereiro, mesma data da prisão de Cachoeira. De acordo com o inquérito da Operação Monte Carlo, que investigou quadrilha de Cachoeira e seus elos com o poder público e empresas, Gleyb efetuava pagamentos a terceiros em nome da organização criminosa.
De acordo com a determinação judicial, Gleyb terá que comparecer mensalmente à Justiça e não poderá ter contato com outros suspeitos investigados no processo.
Tainá Pekny Gomes nº 28
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