sábado, 31 de março de 2012
Dólar fecha em leve queda nesta sexta.
Dólar fecha em leve queda nesta sexta, mas sobe mais de 6% no mês
A moeda norte-americana recuou 0,05%, cotada a R$ 1,8262 para venda.
Nesta sexta, Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio.
O dólar comercial fechou em leve queda pelo segundo dia seguido, a despeito do leilão de compra no mercado à vista do Banco Central realizado nesta sexta-feira (30). Apesar disso, a moeda garantiu alta na semana e valorização superior a 6% no mês.
A moeda norte-americana recuou apenas 0,05% no dia, cotada a R$ 1,8262 para venda.
Na semana, com três dias de alta e duas quedas discretas, a moeda dos Estados Unidos acumulou alta de 0,88%. O dólar fecha o mês de março com valorização de 6,17%. No ano, a moeda reduziu a queda – que já ultrapassou os 9% – para 2,26%, até o momento.
A alta acumulada em março ocorreu após o governo tomar mais medidas em relação ao câmbio, primeiro aumentando de dois para três anos o prazo de incidência do Imposto sobre Operações Financeira (IOF) sobre empréstimos externos, e depois de três para cinco anos.
Atuação do Banco Central
Nesta sexta, o Banco Central voltou a atuar no mercado de câmbio. A autoridade monetária realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista, com taxa de corte de R$ 1,8247. A última vez que o BC havia realizado um leilão à vista foi na quarta-feira.
Para o operador de câmbio da corretora Renascença, José Carlos Amado, a quase estabilidade da moeda nesta sexta ocorreu em função da atuação do BC. "O BC viu uma entrada de dólares no mercado e atuou antes que a moeda caísse mais próximo do fechamento", disse.
A autoridade monetária tem se tornado menos previsível nas suas atuações, evitando que o mercado acredite que ela vai operar em um determinado patamar. Parte de profissionais do mercado acredita que o BC não deixará a moeda cair abaixo de R$ 1,80.
Na maior parte do dia, a moeda norte-americana estava em queda, acompanhando melhora no cenário internacional. Entre as notícias positivas, destaca-se a da decisão da zona do euro de aumentar o limite combinado de empréstimo dos seus dois fundos de resgate para € 700 bilhões, ante os € 500 bilhões definidos anteriormente.
Segundo a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, essa decisão dará suporte aos esforços do órgão para aumentar seus próprios recursos.
Jonathan Oliveira Silva / Número 14º
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